Esse post é especial para os amigos do Grupo Heavy Metal (e cerveja) do Facebook e para quem curte um bom Thrash Metal sem frescuras e livre de modismos!
Os americanos do Testament acabam de lançar seu novo álbum “Dark Roots of Earth”. Contando mais uma vez com praticamente todo o line-up clássico da banda (Chuck Billy – vocal; Eric Petersen e Alex Skolnick – guitarras e Greg Christian – bateria) com exceção do baterista Louie Clement, substituído por Gene Hoglan, os caras mais uma vez fizeram bonito, outra grande peça para a rica discografia de Chuck Billy & Cia.
A pedrada “Rise up” é aquela típica faixa de abertura arrasa quarteirão que apresenta bem o álbum e mostra o que vem pela frente. “Native Blood”, segundo single e primeiro vídeo clipe do disco une o thrash vigoroso da banda com toda a musicalidade que só uma dupla de guitarristas como Petersen e Skolnick pode proporcionar. Além disso, Chuck Billy comprova porque é um dos melhores vocalistas do metal mundial.
A faixa título é mais cadenciada, especialmente no início, e conta com ótimo refrão e solos inspirados. Poderia muito bem estar presente em álbuns sensacionais como Souls of Black e The Ritual. “True American Hate” foi o primeiro single tirado de Dark Roots of Earth e é uma verdadeira “cacetada”, talvez a principal música do disco. Ela tem de tudo um pouco, velocidade, peso, melodia, vocais fortes, riffs inspirados e conta com um grande trabalho do batera Gene Hoglan. Como toca esse cara!
Quinta faixa do álbum, “A Day in the Death” tem no baixo de Christian o grande destaque. Outra canção forte, mas com menos impacto, e que assim como a anterior foi co-escrita pelo antigo vocalista da banda, Steve Zetro Souza. “Cold Embrace” é a música mais longa do cd e é uma daquelas típicas semi-baladas épicas que só o Testament sabe fazer. Introdução de violão com vocais suaves e o contraste com passagens mais pesadas e aceleradas. Tudo isso com direito a mais um belo solo de Alex Skolnick. Perfeita!
“Man Kills Mankind” volta a apostar no peso e em riffs galopantes, enquanto “Throne of Thorns”, outra faixa acima dos sete minutos de duração, justifica minha predileção pelo Testament. Difícil rotular essa canção. Dedilhados, passagens que lembram Pantera (vocais à la “Cemetery Gates”), outras que nos remetem a Black Sabbath, coros e mais guitarras furiosas. Demais! O álbum fecha com “Last Stand for Independence”, outra “porrada” que te faz querer ouvir tudo de novo.
A versão deluxe do disco ainda conta com covers para “Dragon Attack” do Queen, Animal Magnetism do Scorpions e “Powerslave” do Iron Maiden. Destaque para a ótima versão do Queen.
Para quem gosta de um bom Thrash Metal este é um lançamento imperdível. Agora se você, assim como eu, é um fã da banda então é item mais do que obrigatório para sua coleção. Corra atrás!
Tracklist:
1 – “Rise Up”
2 – “Native Blood”
3 – “Dark Roots Of Earth”
4 – “True American Hate”
5 – “A Day In The Death”
6 – “Cold Embrace”
7 – “Man Kills Mankind”
8 – “Throne Of Thorns”
9 – “Last Stand For Independence”
10 – “Dragon Attack” (cover do Queen)
11 – “Animal Magnetism” (cover do Scorpions)
12 – “Powerslave” (cover do Iron Maiden)
13 – “Throne Of Thorns” (versão extendida)