Nunca escondi de ninguém que meu estilo predileto dentro do rock ‘n’ roll é o Hard Rock. Não há como negar que é bem legal aquelas bandas formadas por caras que abusavam (uns ainda abusam) do laquê e que sempre vinham com uma ou outra balada, brega sim, porém sensacional. Dentre esses grupos um que sempre fiz questão de ir atrás dos cd´s é o Whitesnake, de David Coverdale.
A veterana banda britânica acabou de lançar seu mais recente álbum de estúdio, Forevermore, que em linhas gerais é bastante semelhante a seu anterior, Good to Be Bad. Ainda temos aquela veia Blues de antigamente (claro que menos acentuada do que era na década de 70 e 80) e as baladas potentes (entretanto, muito menos melosas do que as famosas “Is This Love?”, “Here I Go Again”, ou “The Deeper The Love”), porém o grande destaque do disco é o excelente trabalho dos guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach que deixaram Forevermore bastante pesado e com excelentes solos. Dupla esta que em nada deve aos antigos guitarristas do grupo (leia-se John Sykes, Adrian Vandenberg e Steve Vai).
Também não podemos deixar de citar a competência habitual de Mr. Coverdale, que mesmo não atingindo os agudos de outrora, consegue dosar sua voz com perfeição, fazendo mais uma vez um grande trabalho tanto nas músicas mais pesadas quanto nas mais lentas. Sua atuação em “Whipping Boy Blues” é fantástica!
A cozinha renovada formada pelo experiente batera Brian Tichy e pelo baixista Michael Devin não compromete em nenhum momento, muito pelo contrário. Por falar em Tichy, esta foi uma excelente aquisição para o grupo, afinal, sempre foi eficiente e está acostumado a trabalhar com feras como Ozzy Osbourne, Zakk Wylde, Glenn Hughes e Slash, dentre outros.
Forevermore é um grande disco de rock ‘n’ roll, recheado de belos riffs e muito peso. “Steal Your Heart Away”, ‘Tell me How”, “Dogs in the Street” e “My Evil Ways” estão aí para comprovar. Além disso, o primeiro single “Love Will Set You Free” e “I Need You (Shine a Light)”, bem como a longa faixa título tem tudo para se tornarem figurinhas carimbadas no setlist da banda por um bom tempo.
Obviamente quem estiver atrás de outro 1987, ou Slide It In pode se frustrar, mas dificilmente deixará de gostar desse novo Cd.
Tudo bem, tudo bem, “Easir Said Than Done” e “Fare Thee Well” são boas baladas e “One of Those Days” possui uma sensacional levada acústica, mas acho que ficou faltando uma baladaça daquelas em que Coverdale não se incomoda em repetir diversos “baby, baby, baby” ou “love”pra lá e pra cá. Quem sabe no próximo…
Parabéns pela iniciativa Guazza! Sucesso meu irmão!
Valeu irmão. E muito obrigado pelo apoio, incentivo e ajuda na criação do site.
Muito legal Luiz, precisamos de muita cultura Rock….
Obrigado pelo apoio!
Luizão, que resenhaça! Já to babando pra ouvir o disco… rsrsrs
Long Live Rock’n’roll!!!
abç
Márcio
Valeu pelo elogio, fiquei muito feliz! Abração.
Luiz, parabéns pela iniciativa, há tempos que a internet brasileira precisa de releases maduros sobre Rock. São condutas como a sua que ainda fazem da internet um lugar de prazer.
Parabéns!
Keep on Rock´n in the Free World!!
Um abraço,
Barrela
Muito obrigado pelo elogio. Isso só me incentiva a continuar levando a sério a música/internet e apostando no bom jornalismo aliado ao amor pelo rock ‘n’ roll. Obrigado mesmo e um abraço.